Açúcar: você sabe quanto você ingere? Excesso de consumo traz consequências para o organismo
Quem aí é do time doce, que come o almoço já pensando na sobremesa? Seja no café, preparos ou bolos, o açúcar se faz presente na nossa dieta alimentar. E até aí tudo bem: o problema começa quando ele passa de um companheiro eventual para presença constante.
A doença mais conhecida associada ao seu consumo é a diabetes. Ainda que ela tenha outros fatores associados – como falta de atividade física, má alimentação e históricos familiares – o açúcar aparece como importante no aumento de risco de desenvolver a doença.
Outras doenças lembradas são a obesidade, cáries, aumento de risco de doenças cardíacas, insônias, problemas de pele e visão e pressão alta. Em tempo, o excesso de açúcar acelera o envelhecimento.
Em termos gerais, a Organização Mundial da Saúde recomenda um máximo de 10% das calorias diárias ingeridas por dia, algo em torno de 50 gramas. O ideal é que este número fique próximo da metade, 25 gramas (cerca de 5 colheres de chá). E aqui entra tudo, desde aquele que você mesmo coloca ao cozinhar, os adicionados pelas indústrias, até os já presentes nos alimentos – caso do mel, por exemplo. A indicação é sempre de moderação ao incluí-lo na dieta.
Para saber –> uma lata de refrigerante (350ml) tem 38g de açúcar; um achocolatado (200ml), 28g; chá gelado (340ml), 28 gramas. E a dica é de que mesmo produtos salgados podem ter açúcar em sua composição.
E a ressalva é ainda maior a depender do tipo de açúcar. Os naturalmente presentes nos alimentos e alguns tipos tem menos impacto que outros. O açúcar branco, por sua vez, com as químicas e processos presentes para deixá-lo nesta cor perdeu a maioria de seus sais minerais e vitaminas, o que o torna um alimento com baixo valor nutricional.