Pré-diabetes exige cuidado e alerta para níveis altos de glicemia
De uns tempos para cá, o termo pré-diabetes vem se tornando cada vez mais conhecido. Caracterizado como um estágio anterior à diabetes, revela desregulação dos níveis de açúcar no sangue. Mais que isso: indica a necessidade de cuidados, para que não evolua para a doença.
Os números acendem o alerta e inspiram monitoramento, além de adoção de hábitos alimentares, prática de atividade física e eventualmente, medicamentos. O diagnóstico é feito a partir de exame de sangue, realizado em jejum. Os valores normais para a glicose são de até 99 mg/dl. Quando se atinge entre 100 e 125, é considerado pré-diabetes. No Brasil, estima-se que 18% da população esteja nesta faixa. Acima disso, já é diabetes propriamente dita. Outros exames úteis são da curva glicêmica e hemoglobina glicada.
É assim: uma oportunidade para mudanças antes do desenvolvimento de uma doença. Um ponto chave são os aspectos alimentares, acrescentando o consumo de opções ricas em fibras e diminuindo gorduras, açúcar e sal. Optar por alimentos in natura e minimamente processados; variedade de legumes, verduras e frutas; adicionar proteínas magras à dieta; balancear escolhas e quantidades.
Se você foi diagnosticado com pré-diabetes, uma dica é fazer o monitoramento periódico dos níveis de glicose no sangue, junto com acompanhamento médico. E, importante: não ignore ou se tranquilize, porque ‘ainda não é diabetes’. Números ligeiramente alterados agindo em longo prazo no nosso organismo também são prejudiciais e tem efeito nocivo, especialmente para condições cardiovasculares.
