Sedentarismo: conheça o conceito e riscos da inatividade

Se praticar exercícios físicos regularmente é um dos pilares da saúde integral, é coerente pensarmos que o contrário é verdadeiro. Ou seja, a inatividade faz mal à saúde. Em geral, quando não temos este hábito dizemos que somos sedentários. Mas, afinal, o que é sedentarismo?

            A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a adultos (18 a 60 anos) entre 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a intensa por semana. A estimativa é de que 1 em cada 4 adultos não se mexam o suficiente. Quem não atinge este mínimo é classificado com comportamento sedentário, onde se concentra atividade física leve: andar lentamente, escrever, assistir televisão ou cozinhar, por exemplo.

            Quando falamos em gasto energético, o sedentarismo acontece quando realizamos apenas atividades que não aumentam o gasto de energia acima do nível de repouso, aproximadamente 1.0-1.5 METs/min (que equivale ao gasto para dormir ou consumo de oxigênio). Já a atividade moderada tem números entre 3 e 6 METs/min e, as intensas consomem mais do que 6 METs’min.

            Aqui vale a ressalva que para não se enquadrar como sedentário, mais do que praticar atividade física é importante manter uma regularidade na modalidade de sua escolha e, também, adequar a frequência às necessidades do seu organismo. Para sair da condição, é importante mudar o estilo de vida. Manter o corpo ativo garante não só a saúde física como também a mental.

            Sozinho, ele não é considerado uma doença, porém, é um estado que deixa o indivíduo propenso a desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Afeta a saúde mental, pois com menos produção de hormônios que se relacionam a sensação de prazer e bem-estar que são liberados quando praticamos atividade física pode-se gerar estresse e ansiedade. Ainda, ele costuma vir associado à maus hábitos alimentares, que juntos podem levar a obesidade.

            Junto com a baixa prática de atividade física, outros sintomas característicos são o cansaço excessivo, dores nas articulações, falta de força muscular, aumento do acúmulo de gordura, ronco e aumento do peso.