Bengala é acessório para ajudar pessoas com mobilidade reduzida

            Para quem está com a mobilidade reduzida, bengalas, andadores e muletas são acessórios que colaboram na locomoção. É aquela ajudinha extra em momentos específicos e que promovem maior liberdade de ir e vir. Funcionam para dificuldade de se deslocar em idosos, casos de fraturas e torções, recuperação de uma cirurgia e mesmo outras doenças.

            Para quem está limitado, usar estas opções trazem benefícios como segurança ao caminhar e manter o equilíbrio. De quebra ainda dão uma folga para as articulações das pernas. Nos casos necessários, o uso oferece maior liberdade para relações das atividades cotidianas. São considerados meios auxiliares de locomoção.

É aquilo: tirar o melhor proveito da situação que se apresenta. Quebrei o pé? Puxa, isto é ruim, mas com a ajuda de muletas vou conseguir me locomover em casa. Em função de limites decorrentes da idade minha mobilidade está reduzida? A bengala pode ser minha amiga para continuar com minha independência, conseguindo praticar a dinâmica da vida diária.

No caso dos idosos, a mobilidade pode ficar alterada em função de alterações próprias do envelhecimento, e mesmo ser acentuada por distúrbios neurológicos e musculares. Além do andar em si, estas condições favorecem risco de acidentes.

Mas atenção, como cada dispositivo tem suas vantagens e características, a prescrição de uso e modelos deve ser feita por indicação profissional, como geriatras, ortopedistas e fisioterapeutas.

Bengala

Comum e socialmente aceita, a bengala é usada em uma única mão. É comumente fabricada em madeira ou alumínio. Segundo o Guia para prescrição, concessão, adaptação e manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, do Ministério da Saúde, “auxiliam no equilíbrio, na redução da dor, do apoio e da carga sobre o membro lesado, compensam a fraqueza muscular e melhoram a informação sensorial, auxiliando na fase de aceleração e desaceleração da marcha”,

Podem reduzir de 20 a 24% o peso colocado em um membro. Dentre os tipos, existe com empunhadura em C (com valor mais acessível, porém menos confortável e com maior sobrecarga do punho); com empunhadura funcional (proporcionando melhor apoio, respeitando o ângulo natural do punho); e empunhadura com molde (que adapta a pegada conforme a necessidade da pessoa). Além disso, existem as versões com 3 ou 4 pontas.

De modo geral, também é importante a ponteira de borracha (que confere maior aderência ao chão) e adequar a altura à pessoa (para evitar má postura). Deve ser posicionada entre 15 e 20 cm, na lateral dos pés.

Fonte: Ministério da Saúde