Através da íris do olho, Iridologia foca em prevenção da saúde

Seriam os olhos a janela da alma? Saindo do campo da filosofia e entrando na ciência, o que a Iridologia – estudo da íris humana – apresenta é que através deles podemos sim entender nossas fraquezas no âmbito da saúde. E, com isso, pensar em termos preventivos contra o aparecimento de doenças.

            A Iridologia nasceu na Alemanha há 300 anos, aterrisando no Brasil cerca de 80 anos atrás. Seu princípio é uma análise profunda da íris do olho, que é um microssistema que representa todo o corpo humano, estabelecido em mapas. Analisa  sinais, fibras e cores e a localização do órgão em choque correspondente, indo desde a própria pele até problemas psicológicos.  Deste modo, consegue estabelecer quais âmbitos estão suscetíveis a adoecer e fazer um trabalho anterior ao estavelecimento da doença.

“A iridologia tem uma abordagem preventiva. Há o entendimento que toda doença começa no âmbito emocional. Como sabemos quais são os órgãos de maior fraqueza, cuidamos destes órgãos”, ressalta a iridologista Daiane Peruffo. A técnica também permite o tratamento de doenças já instaladas, podendo ser utilizada como abordagem complementar ao tratamento médico indicado por profissional de saúde.

Para entender à Através de exemplos, fica fácil visualizar a proposta. a) quando há a presença de arco senil (parte esbranquiçada no extremo superior da íris, que está na parte ‘cerebral’ dos mapas) é sinal característico de histórico familiar de Alzheimer; b) manchas, dependendo da cor que apresentar, é possível relacionar com diferentes órgãos, como rins, baço e fígado; c) quem tem a parte mais externa da íris escurecida (que corresponde a ‘pele’ nos mapas), indica propensão a alergias e psoríase.

Como é a consulta

            A primeira etapa é uma anamnese, onde o profissional entende brevemente o histórico do paciente. Depois é feita uma fotografia da íris – com uma câmara e lente especial, com grande aproximação – para que se consiga ver todo o aspecto dela.

            Com a foto em mãos e os mapas estabelecidos, é feita análise da íris. Depois de localizar os órgãos e fraquezas, é passado uma indicação terapêutica, buscando opções não invasivas e sem efeitos colaterais, visando neutralizá-las.

            Entre os casos que mais procuram a iridologia estão problemas psicológicos como ansiedade e depresessão, mas ela tem capacidade de lidar com qualquer desequilíbrio.

            Sem contraindicação, a iridologia pode ser feita em crianças a partir de 6 anos (quando a acontece a formação completa da íris) até idosos. Os planos terapêuticos variam caso a caso, podendo ser necessário outras sessões, conforme complexidade. De forma preventiva, é indicada a cada 6 meses.

Fonte: Daiane Peruffo, iridologista