Na terceira idade, pilates é opção de atividade física com baixo impacto para trabalhar força e equilíbrio

           

Existem exercícios físicos e modalidades esportivas para todos os gostos, não é verdade? Os objetivos e características pessoais influenciam estas escolhas. Para o público da terceira idade o pilates tem se mostrado uma opção eficiente em combinar baixo impacto, trabalho de força, alongamento, concentração e equilíbrio.

            As aulas exigem precisão, mas se moldam as necessidades individuais. De modo geral, o pilates usa a força corporal da própria pessoa, aplicada em movimentos fluídos, que podem ou não estar associados a aparelhos e acessórios. Tem como diferencial desenvolver a consciência corporal. Que resulta, no fim, em mais qualidade de vida ao praticante.

As aulas são pensadas para trabalhar os atributos, da maneira que os idosos se sintam mais confortáveis. Mas e o que os leva ao pilates? Na experiência da instrutora Fernanda Ribeiro, são dois os principais pontos: 1º por ser uma aula restrita, sem música alta e poucas pessoas na mesma aula e 2º, pelas aulas personalizadas (mesmo dividindo a sala, consegue ter sua individualidade respeitada). Ainda, tendem a ter preconceito com o ‘erguer peso’ das academias.

Como Fernanda lembra, este público tende a preferir ter um horário marcado, rotina, conviver e criar laços com os mesmos colegas e ter atenção focalizada em si, características que o pilates atende. “Eles adoram. Começam principalmente pela atenção que recebem e para diminuir dores. Como também trabalha a socialização e rotina, isto se reflete na saúde emocional. No pilates conseguimos abordar a parte física, mental e emocional”, pondera.

            Pilates desenvolve função motora e cognitiva

Partindo para a parte técnica, a primeira característica favorável do pilates para os idosos é por ser um exercício de baixo impacto, o que evita o desenvolvimento ou evolução de algumas patologias articulares. Ao trabalhar a força nos músculos de todo o corpo, mobilidade e equilíbrio, diminui riscos de quedas e machucados.

            Partindo para benefícios cognitivos, o destaque é a abordagem com exercícios de coordenação motora e memória, que estimulam o cérebro. Estimula a consicência para agachar, como no caso de buscar algo do chão.

            O pilates desenvolve o corpo todo. O The Cat, por exemplo, é um clássico para mobilidade de quadril e coluna. De acordo com o nível – iniciante, intermediário e avançado – usa versões de um mesmo exercício, com adaptações e acessórios, indicado para esta faixa etária.

Fonte: Fernanda Ribeiro, educadora física CREF 018204-G/PR e instrutora de pilates