Cultivar hábitos saudáveis fortalece saúde mental

Se você tem dor no joelho, procura um ortopedista. A criança está com febre, um pediatra. Precisa diminuir o colesterol? Um nutricionista é um dos especialistas indicados. Às vezes parece que tratar de dores físicas é mais palpável do que quando falamos sobre doenças mentais. Mas o sofrimento que geram é igual.

            Ainda que não possam ser prevenidas, cultivar hábitos saudáveis é uma das maneiras de fortalecer nossa saúde mental. E mesmo quando já sofremos com algum transtorno, ajudam a evitar o agravamento dos casos.

Para entender à A Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca que a saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade. Logo, ter saúde mental se refere a estar bem consigo mesmo, saber lidar com as emoções e exigências da vida e, quando necessário, reconhecer que precisa de ajuda.

            “Precisamos tratar a saúde mental de maneira tão cuidadosa, com importância e atenção quanto qualquer outra dor no corpo. Elas causam tantos prejuizos ao indivíduo quanto demais doenças”, explica a psicóloga Amanda Acordi. Ela reforça colocando que quanto mais falamos sobre o tema, mais conscientizamos e podemos buscar ajuda para nós e para os outros.

E cultivar hábitos saudáveis é uma das maneiras de fortalecermos nossa saúde mental. Quer conhecer alguns deles? Veja o que separamos e que você pode começar hoje mesmo– e, que de quebra, garantimos que vão melhorar sua saúde geral:

 – Hábitos alimentares saudáveis: Buscar uma alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados (a tal comida de verdade!); incluir frutas, verduras e legumes nas refeições e lanches; buscar variedade alimentar, que tragam o aporte nutricional em cada fase da vida; garantir a ingestão de água necessária conforme seu peso corporal;

– Pratique exercício físico: São recomendados para adultos (18 a 60 anos) pelo menos de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica moderada a intensa por semana. Além do aspecto físico, a prática contribui para a produção de hormônios e neurotransmissores de bem-estar (como serotonina, dopamina e endorfina), que dão aquela forcinha para nossa disposição, redução do estresse, ansiedade, entre outros.

O mais legal é que não importa a atividade: escolha a que mais te agrada e comece! Logo você sentirá os benefícios.

– Tenha pessoas de confiança ao seu redor: Sabe aquele dia que você precisa conversar com alguém para compartilhar o que aconteceu? O dia que precisa de um abraço, palavras positivas e de apoio, uma pessoa para curtir um momento no parque ou pra te dar um toque que você precisa melhorar aqui e ali. Bons relacionamentos (amorosos, de amizade, de trabalho e familiares) proporcionam momentos de convívio, apoio, ocasiões de desenvolver os sentimentos e atenuam a solidão.

– Cultive um passatempo: Atividades que fazemos pelo simples gosto da prática – costura, pintura, dança, leitura e o que mais sua criatividade e vontade ditarem – oferecem momentos de conexão com nós mesmos, distanciamento das telas, divertimento e foco no momento presente.

Fonte: Ministério da Saúde;

Organização Mundial da Saúde;

Amanda Acordi, psicóloga CRP – 12/19107