Conheça o LPF: técnica ajuda com melhora da postura, perda de gordura e diástase abdominal
Inspira, expira: mãos nesta posição, pés naquela. Concentração no movimento, respirando utilizando toda a capacidade pulmonar, inspirando pelo nariz e expirando pela boca. Intenção em cada movimento. São com estes mecanismos que a técnica do LPF vem se consolidando como uma ferramenta para dor nas costas, incontinência urinária, diminuição da circunferência abdominal e muito mais.
A LowPressureFitness – mais conhecida pela sigla LPF – alia posturas com respirações e é baseada no yoga e stomach vacum, que é um exercício de levar o abdômen para dentro. Você talvez a conheça como a técnica da barriga negativa (que de fato é um dos benefícios), mas a prática vai além.
De modo geral, o instrutor estimula a respiração inspirando pelo nariz e expelindo pela boca em diferentes posições, com braços, pernas, pés e corpo exercendo determinada força. “A técnica é minuciosa e baseada em muito estudo. Detalhes (como dedo virado e pé elevado) refletem nos resultados almejados. É uma ginástica interna, que reflete no externo. A barriga negativa é uma consequência, mas o foco é tratar o interior do organismo” explica a professora de educação física e instrutora de LPF há 5 anos, Suelem Schemberg.
Os benefícios são muitos. O primeiro é a melhora na postura e equilíbrio, já que condiciona o cérebro a se manter na postura correta; tonifica o assoalho pélvico, que evita a incontinência urinária, por exemplo; reposiciona os órgãos internos; diminui a dor na coluna e lombar; melhora o funcionamento do intestino, estimulando o órgão a funcionar; previne hérnias; combate insônia; aumenta a função pulmonar e capacidade cardiorrespiratória; reduz ansiedade e até 12 cm de cintura.
Por tudo isso, frequentemente é indicada por médicos. É muito procurada por mães no pós-parto (com diástase no abdômen), pessoas com dor nas costas, cantores, atletas e por estética. Hoje cada vez mais pessoas têm conhecido os benefícios e o LPF se popularizou.
Como é feito
O programa básico são 12 semanas, com 1 sessão de 30 minutos por semana, acompanhada do profissional. Para garantir o resultado, é necessário praticar diariamente 5 minutos, na sua própria casa. A técnica não exige equipamentos especiais e acontece tanto individualmente quanto em grupos de até 4 pessoas.
É dada por educadores físicos ou fisioterapeutas, podendo ser praticada por qualquer pessoa. Grávidas e hipertensos precisam de algumas adaptações.
Antes de começar é necessária uma avaliação corporal e das queixas do aluno.Aqui é observada, inclusive, a situação do tônus muscular do diafragma que é fundamental para uma respiração correta e é muito trabalhado no LPF. Cada aula começa justamente com uma massagem no diafragma, para soltá-lo. Esta massagem é feita com as mãos ou bolas próprias.
Depois começam as posturas propriamente ditas. Elas podem ser feitas deitado, em pé, joelhos, quatro apoios, sentada, encostado na parede ou aliada com movimentos. A progressão acontece conforme a evolução do controle respiratório e consciência corporal do aluno.
O resultado depende da dedicação da pessoa. Depois do protocolo inicial, é realizada nova avaliação e a prática pode ser mantida, conforme necessidade e desejo. As sessões precisam ter no mínimo 1 dia de intervalo entre elas. “As pessoas, quando sentem o benefício no seu dia a dia, não querem mais parar o LPF. Quando você começa a trabalhar e vê os resultados é muito gratificante. Uma pessoa com diástase, que está sofrendo e você traz um alívio, não existe o que pague proporcionar mais saúde”, ressalta Suelem.
Fonte: Suelem Schemberg, profissional de educação física e instrutora de LPF