Congelar alimentos colabora para praticidade na cozinha; veja 9 dicas de como fazer

A dinâmica de vida corrida não é desculpa para não termos uma alimentação balanceada. Um dos artifícios que podemos lançar mão para maior praticidade nas refeições é o congelamento dos alimentos. No entanto, para garantir a qualidade é necessário se atentar as especificidades de cada um.

Em geral, quando seguido as recomendações para cada tipo de alimento – e claro, apenas nos casos em que ele pode ser congelado – são mantidas as características, nutrientes e sabor.

Em termos de organização, a prática é eficiente para poupar tempo: você cozinha uma única vez e pode porcionar em quantidades que correspondam às porções de cada refeição. Isso funciona especialmente com preparos mais demorados, como do feijão. Também, poupa seu bolso, já que em geral o tempo de cocção é o mesmo, independente do volume.

Ainda, favorece a organização e variedade alimentar, já que alguns produtos só são ofertados em grandes porções, que podem não ser a realidade alimentar da sua família. Sem desperdício! Um bom exemplo são as abóboras.

Confira 9 dicas de congelamento:

1 – O alimento só será tão bom quanto estava na hora do congelamento

            Ou seja: não adianta deixar para congelar o produto quando já está passando da data de validade. Se for este o caso, tenha consciência de que a vida útil será menor e o ideal é o consumo rápido, já que a técnica não mata micro-organismo, apenas retarda sua ação.

2 – Prepare os vegetais

            Para preparo, primeiro, imagine como uma situação de consumo imediato. Tire as partes danificadas e lave bem. Na sequência, escalde em água quente e resfrie com água gelada – técnica que mata micro-organismos e mantém cores e nutrientes. Depois, é só porcionar e acondicionar no freezer.

3 – Ainda que pareça a solução ideal, o processo não serve para todos os alimentos

            Além do preparo que alguns alimentos exigem antes, outros infelizmente não podem mesmo serem congelados. É o caso de maioneses, creme de leite, saladas e ovos.

4 – Para cada fruta, uma realidade

            No preparo, lave-as bem, retire os caroços e, para facilitar o uso posterior, de preferência por congelar em pedaços.

Em alguns casos, pode ser que o consumo in natura não seja o ideal, mas continua válido para preparos – sucos e bolos, por exemplo. Amora e morango mantém suas características; frutas que escurecem são melhores quando vão ao freezer em formato de purê; já as com maiores quantidade de água ficam moles – caso de melancia e melão.    

     

5 – Organize para saber quais alimentos devem ser consumidos antes

            Como cada produto tem um tempo ideal máximo de congelamento, é importante organizar os potes dentro do freezer de modo a consumir dentro da validade (traga os mais antigos para frente, enquanto os mais novos ficam atrás).

Uma dica é usar etiquetas com as datas, facilitando o aproveitamento. Outra sugestão é porcionar e guardar juntos apenas os alimentos com mesmos prazos e que tem a intenção de serem consumidos na mesma ocasião, já que uma vez congelados não será possível separá-los.

6 – Nunca recongele um alimento

            Puxa, usei um tanto do produto mais ainda sobrou um pouquinho… posso recongelar? Não. Isto porquê ao trazer à temperatura ambiente, bactérias e fungos entram em contato com o ar e inciam nova colonização. Por isso reforçamos que a melhor opção é porcionar em quantidades que se adequem a realidade das refeições da sua família.

7 – Comidas prontas também podem ser congeladas

            Para isso, uma dica de ouro: se você sabe que aquele feijãozinho vai para o freezer depois, cuidado com o sal e temperos. O tempo lá dentro intensifica os sabores, podendo deixar mais salgado ou forte do que originalmente você imaginou.

8 – Tenha recipientes adequados

            Sua comida vai ficar em contato com o vasilhame por algum tempo, certo? Então é fundamental escolher sabiamente onde ele será acondicionado. Dê preferência para potes de vidro (que não reage em contato com o alimento e tem grande capacidade de conservação), sacos próprios para congelamento ou potes de plástico sem bisfenol A (BPA). No caso de líquidos que se expandem no processo, lembre de deixar um espaço extra.

9 – Fique de olho no descongelamento

            Legal, este alimento pode ser congelado, armazenei corretamente, congelei e quero consumi-lo. E agora? A melhor forma de consumo é com o descongelamento resfriado, que evita a proliferação em temperatura ambiente de bactérias, além de proporcionar um processo mais lento, que tende a preservar as características do produto.