Febre é um dos mecanismos de defesa do organismo; quando persistente, exige atenção
Quem nunca teve a mãe ou a vó colocando a mão na nossa testa, para ver se tinha febre? Ou mesmo um termômetro, não é, para garantir qual era a temperatura e se mais ações eram necessárias. Tão comum, a febre é um indicativo de atenção, pois sinaliza algo de anormal com o organismo.
De modo simples, a febre é quando a temperatura está maior que 37,8º C. Via de regra, nosso organismo trabalha para manter uma temperatura normal – equilibrando perda de calor, com suor por exemplo, e produção de calor pelos processos internos. Por isso, quando o termômetro indica este aumento e caracteriza febre, reflete um dos mecanismos de defesa do organismo.
A lógica é assim: para dificultar a multiplicação e sobrevivência de microrganismos, o corpo aumenta a temperatura. Dentre as principais causas estão as inflamações e infecções – como gripes, sinusite, pneumonia e sepse. A febre também aparece por outras doenças, reações medicamentosas (a exemplo de vacinas) e mesmo excesso de roupas.
Vale a lembrança que a temperatura também varia de pessoa para a pessoa e momento do dia. Para aferi-la, é necessário um termômetro, que deve ser usado conforme prescrição do fabricante. Então, por mais que mãe ou a vó consiga sentir um quentinho pela mão colocada na testa, o que vale mesmo é o número que o termômetro nos conta, ok?
Ainda que seja sinônimo do seu organismo trabalhando, quando ela está alta (acima de 40ºC) ou é persistente, é necessário procurar um profissional da sua confiança para investigar as causas e indicar tratamento adequado.