Transplante de medula óssea salva vidas; saiba como funciona doação

                Doar sangue é um ato de amor que ajuda a salvar vidas. O uso deste material, como funciona a doação e porquê você também deveria doar são respostas próximas da nossa realidade. Menos falado é o transplante de medula óssea, mas que também tem o potencial de ajudar, em vida, a vida de outra pessoa.

                Começando do começo vale contar que a medula óssea é aquilo que a gente costuma conhecer como o tutano do osso – é a substância que fica no interior dos ossos. E é ali que são produzidos as ‘partes’ do sangue, hemácias, leucócitos e plaquetas.

Segundo Ministério da Saúde, no Brasil, a chance de encontrar medula óssea compatível é de 1 para cem mil. Para combater estes números, quanto maior for o número de doadores cadastrados, maiores são as chances dos pacientes.

            Os critérios básicos para ser doador são ter entre 18 e 55 anos de idade; estar em bom estado de saúde; e não ter doenças infecciosas que sejam transmitidas pelo sangue. Quem deseja ser doador de medula óssea precisa fazer um cadastro de doador, com dados pessoais e uma amostra de sangue. Esta coleta é minuciosamente testada para identificar as características genéticas.

Este resultado ficam em um banco que engloba todo o país, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Quando houverem pacientes que sejam compatíveis com as suas informações, são realizado outros exames de compatibilidade. Em se confirmando, você decide se deseja prosseguir com a doação.

Se houver o consentimento, o doador passa por um procedimento em centro cirúrgico, onde é retirado através de punções dos ossos da bacia a medula. É importante ressaltar que a retirada não compromete a saúde do doador, que pode retomar suas atividades após uma semana. E, em 15 dias, a medula óssea do doador está totalmente recomposta.

O transplante de medula é uma opção de tratamento em casos de doenças que afetam justamente o sangue, que é o caso de leucemias, linfomas e alguns tipos de anemia. Ao substituir células doentes por saudáveis (que podem vir do próprio paciente, de um doador ou cordão umbilical) espera-se reconstituir a medula e colocar o organismo em um estado de produção normalizada deste sangue.

Fonte: Instituto Nacional do Câncer e Ministério da Saúde