Quente ou fria? Cada compressa tem uma função; entenda em que situação usá-las
A compressa pode ser uma aliada simples e prática para aliviar dores e desconfortos no nosso dia a dia. As versões quente ou fria tem indicação para casos diferentes, sendo cada uma ideal e obtendo melhores resultados conforme o tipo de dor. Como tratamento acessível, vale a pena saber quando são eficientes e como usar.
Começando pela versão quentinha: a compressa quente dilata os vasos, aumenta o fluxo sanguíneo na região em que está posicionada, relaxando os músculos. Também melhora a mobilidade e proporciona relaxamento geral (oi banho quente!), porque a temperatura mais alta tem efeito analgésico no corpo.
Pode colaborar para quem está com tensão muscular, dores musculares, cólicas e situações infecciosas com formação de pus. É só colocá-la sobre o local desejado, tomando o cuidado de usar uma temperatura suportável e que não gere queimaduras.
Já as compressas frias fazem o contrário. Sua ação faz uma baixa do fluxo sanguíneo da região. Por isso diminuem a inflamação, inchaços e a dor, também evitando os hematomas. Não a toa, nas laterais de campo de futebol sempre tem alguém com uma bolsa fria a postos. É recomendada nas primeiras 48 horas de casos de pancadas, torções, dor de dente, lesões articulares e depois de injeção ou vacina.
Não importa a versão: para a compressa você pode usar bolsa de água, bolsa de gel ou pano recheado de sementes, dependendo do que for mais fácil à sua rotina. De preferência, use-as envolta por toalha ou pano, para evitar queimaduras e desconfortos durante a aplicação.
Elas podem ser usadas por cerca de 20 minutos, de 3 a 4 vezes ao dia. E, claro, ainda que esta seja um tratamento acessível e simples, caso os sintomas persistam procure ajuda médica.