Leite não é tudo igual: conheça a diferença de cada um
Chegar na gôndola do mercado à procura de leite vai te revelar prateleiras e mais prateleiras de opções. Tem o de caixinha, o de pacote, com cores diferentes e, agora, até os sem lactose. Eles são fonte de proteínas e minerais, com destaque para o cálcio. Ficou perdido? Entenda a diferença entre eles.
Um primeiro ponto é o tratamento térmico a que é submetido o produto, processo obrigatório para evitar transmissão de doenças. Aqui são possíveis duas classificações: pasteurizado e UHT (longa vida). O pasteurizado é aquele que passa pelo tratamento de pasteurização, que é o aquecimento do leite entre 71º e 75º por 15 segundos, seguido de resfriamento. Precisa ser refrigerado e tem validade de 5 dias. Este processo ajuda a destruir microrganismos.
O longa vida, por sua vez, é aquele que vem na caixinha. Com um aquecimento que vai até os 150º, entre 2 e 4 segundos, seguido de resfriamento, fica livre de microrganismos patogênicos. Pela diferença de processo, pode ficar longe do resfriamento e tem a vida estendida, de 180 dias até ser aberto.
Partindo para o teor de gordura vem as famosas opções: integral, semidesnatado e desnatado. O integral é aquele íntegro em sua quantidade de gordura, com um mínimo de 3%. O semidesnatado tem parte de sua gordura removida, apresentando entre 0,6 e 2,9%.
Já o desnatado é desprovido de praticamente toda a gordura, com um máximo de 0,5%. Ainda que difiram em quantidade de gordura, algo a se destacar é que a quantidade de proteína é semelhante, em torno de 2,9% em todas as versões.
E vale a contextualização do porquê do uso destas categorizações. De tudo o que forma o leite, o que apresenta maior variação é a concentração de gordura. E esta variação acontece pela raça das vacas, manejo e mesmo o local onde vivem. E, para que o consumidor saiba o que está consumindo estabelecer uma padronização que foram criadas.
As versões sem lactose, indicadas para pessoas com restrição de consumo, são feitas a partir da adição da enzima lactase, que faz a ‘quebra’ das moléculas de lactose. Como já vem de fábrica deste modo, poupa o organismo de fazer as quebras.