Câncer de pele e pintas: aprenda em quais aspectos colocar atenção

                Ter pintinhas espalhadas pelo corpo é relativamente comum e normal. A pergunta que fica é quando a presença de uma delas deve levantar o sinal de alerta para o câncer de pele e motivar uma investigação. E, para isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) indica colocar atenção em alguns aspectos, visando facilitar a identificação de lesões suspeitas.

                Chamada de metodologia ABCDE – baseada nas letras do alfabeto -, traz para cada letra um elemento. O A é de assimetria; pensando que quanto mais assimétrica for a mancha ou pinta, aumenta-se o risco de câncer. O B é de bordas; aqui, quanto mais irregulares, maior deve ser o cuidado.

                O C é de cor, já que as que apresentam mais de uma cor e com tons de preto podem ser melanomas. O D é de diâmetro; tamanhos maiores de 5 milímetros redobram a observação. E o E é de evolução, que destaca mudanças na cor, tamanho ou forma de lesões e pintas como indicativo de investigação.

                Outros sinais destacados pela SBD são as manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram; feridas que não cicatrizam por mais de 4 semanas; mudança na textura da pele e dor.

                Os cuidados valem tanto para pintas que nascem com a pessoa tanto com as adquiridas ao longo da vida. Sendo a pele o maior órgão do corpo humano, a recomendação é de que você faça acompanhamento periódico – a cada três meses – em si mesmo, acompanhando como estão as pintas e lesões, aparecimento de novas e mudanças em suas apresentações. O autocuidado não substitui o acompanhamento com dermatologista, que fará uma investigação detalhada, inclusive fazendo uso de lupas e instrumentos.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia