Conheça a insulina e sua relação com a diabetes
É possível que você conheça alguém ou mesmo que conviva diretamente com a diabetes. Associada a esta doença, a insulina se tornou um nome bastante conhecido. Mas, você sabia que todos nós produzimos diariamente insulina e quão importante é para nosso organismo? E que, suas funções vão além de controlar o nível de glicose no sangue?
De fato, é verdade que a insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. Em outras palavras, controla quanto de açúcar temos correndo em nossas veias relacionado aos alimentos que ingerimos, o que permite a entrada nas células para que seja usada como fonte de energia.
Ainda, ela reduz a produção de glicose pelo fígado e aumenta a captação nos tecidos adiposo e muscular, tudo isso ao ajudar a captar a glicose em excesso no organismo. E, por fim, a insulina regula o metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas.
Tipos de insulina
O seu pâncreas está neste momento trabalhando para que você tenha insulina suficiente. Nos casos em que ela está desregulada – com produção insuficiente – é possível utilizar as insulinas sintetizadas, que imitam a ação orginal do hormônio produzido pelo corpo humano. É por isso que é bastante associada à diabetes, já que a versão sintética é usada como base de seu tratamento.
Ela se apresente de diversos modos, sendo os 3 mais comuns a insulina de ação rápida (que começa a fazer efeito a partir de 10 a 15 minutos a partir da aplicação subcutânea); ação intermediária (1 a 2 horas após aplicação); e a de ação lenta, que como o nome sugere, é liberada lentamente no organismo.
Cada uma tem uma função e é indicada em diferentes casos. Somente quem pode indicar a melhor opção é um profissional médico de confiança, que vai recomendar o tratamento adequado.
Sobre a diabetes
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) define a diabetes como “uma doença crônica, na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz”. De acordo com o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF) o Brasil é o 5º país em incidência da doença no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos).
Em geral este aumento de glicose está ligado ao consumo excessivo de alimentos de alto índice glicêmico e de gorduras, que é o caso dos doces e farinhas refinadas. Também se associa com o excesso de gordura corporal.