O refrigerante faz parte da sua alimentação cotidiana? Entenda porque isso é um risco
Item comum na mesa de domingo, festas e mesmo no dia a dia, as bebidas gaseificadas – o bom e velho refrigerante – é daqueles que nunca consta em um cardápio saudável. Artificial, com aditivos químicos, ácidos, conservantes, corantes e açúcares, a indicação é de que seu consumo seja reduzido ou não exista.
Em pesquisa do Ministério da Saúde, chegou-se que o refrigerante está entre os 6 alimentos mais consumidos pelos adolescentes (12 a 17 anos) brasileiros. E, veja só, as frutas nem aparecem na lista. Este alto número – que se expande ao público adulto e idoso – acontece em função do sabor do produto, substâncias viciantes presentes e prazer proporcionado ao ingeri-los.
O ponto-chave para tantos profissionais da saúde torcerem o nariz e não indicarem é por ser uma bebida sem valor nutricional algum. Ou seja, o consumo traz calorias ‘vazias’. Junto com os demais aditivos e no consumo a longo prazo, trazem consequências para a saúde.
E pra deixar mais claro, vale enumerarmos algumas das correlações. A primeira (e com estudos que apontam diretamente) é a hipertensão, pelas quantidades de sódio e cafeína. Esta dupla também é responsável por inflamações do sistema digestivo. E esta mesma cafeína é uma propriedade que torna a bebida viciante.
A diabetes também é uma preocupação. Em uma lata de refrigerante são 10 colheres de açúcar. Haja glicose! E, por isso, diminui a ação da insulina, o eleva o risco de desenvolver a doença. Este mesmo açúcar também é absorvido muito rapidamente, o que leva ao aumento da vontade de comer, o que o liga ao sobrepeso e obesidade. E, ainda, ele é causador de acúmulo de gordura em todo o organismo. É mais glicose e triglicerídeos correndo no seu sangue.
Já o ácido fosfórico é responsável pelo enfraquecimento de ossos e dentes – inclusive corroendo o esmalte dos dentes.