Jump é atividade física completa e dinâmica; geralmente conduzida com música, proporciona exercício aliado com descontração
Quando a gente olha de pertinho uma aula de jump, descobre que pular na cama elástica não é só coisa de criança não! Dinâmica, animada e com alto gasto calórico, o Jump é para aqueles que desejam exercício aeróbico com treino de força em um só local.
Ele é todo praticado em cima de mini trampolim/mini cama elástica (que, diferente das de brinquedo, é mais firme e com molas). O instrutor passa uma série de exercícios ao longo de 50 minutos, conduzidos por música. Seguindo as ‘coreografias’ na sua própria mini cama, você consegue aliar a prática da atividade junto com momentos de descontração e alívio mental.
Ainda mais quando consideramos que a preferência é pelas aulas em grupo! Então é um tal de gente concentrada aqui, pulando dali, um fazendo mais intenso, outro buscando precisão… E todos conseguem se encaixar. A modalidade pode ser praticada por qualquer pessoa, até mesmo crianças e idosos.
O jump tem alta intensidade mas ao mesmo tempo o baixo impacto proporcionado pela mini cama. Os exercícios são de fácil entendimento e repetitivos, sempre a partir da posição neutra (perna em direção ao ombro, abdômen contraído e joelho levemente flexionado): abre e fecha a perna; elevação de joelhos; agachamentos; tesoura (troca de pernas); elevação de calcanhar atrás. Tudo isso alternando entre músicas rápidas e lentas.
Conforme evolui, o praticante adquire consciência corporal e se adapta à cama (com mais noção de espaço e funcionamento).“A diferença entre o aluno iniciante e o avançado é como ele vai fazer a aula, aplicando maior intensidade e força nos movimentos, inclusive com mais amplitude”, explica o profissional de educação física e instrutor de step, Alysson Miguel Martins.
Veja os benefícios
Entre os benefícios, se destaca o trabalho da capacidade cardio respiratória, com melhora na circulação sanguínea e retorno venoso. O que reflete em condicionamento físico. É uma aula completa e que trabalha o corpo todo, com ênfase no fortalecimento dos membros inferiores e abdômen. Também são realizados exercícios de isometria, quando se usa posições fixas de imobilidade por determinado tempo.
Como é praticado em uma superfície instável (mini cama elástica), o aluno precisa estabilizar o corpo. “Quando a gente faz a aula nesta superfície instável, precisamos recrutar de nosso corpo inteiro para conseguir estar equilibrado, e é aí que fortalecemos membros inferiores e tronco”, contextualiza Alysson.
Fica o destaque que o objetivo não é impulsionar para cima, como costumamos ver nas brincadeiras em camas elásticas. A força é para baixo, indo contra a superfície instável, com os membros inferiores empurrando o corpo contra a lona.
Outro aspecto relevante é ressaltado por Alysson: a troca entre os participantes. Por se tratar de modalidade praticada em conjunto, proporciona relacionamento com pessoas, momentos de descontração, evolução conjunta e alívio mental. E, com tudo isso, o reflexo na saúde e bem-estar é mais certeiro do que nunca.
Fonte: Alysson Miguel Martins, profissional de educação física