Hidratação: além da quantidade ideal, qualidade da água consumida precisa ser considerada
Presente na rotina diária (ou deveria estar!) a água é famosa por suas características: sem cor, cheiro ou gosto. Mas um olhar mais de perto revela que existem diferentes aspectos de fontes de água para se considerar. E você, sabe a qualidade da água que está ingerindo?
Em termos de quantidade, o cálculo médio para adultos indica consumo entre 35 a 50 ml do líquido por quilo. Ele é fundamental para o bom funcionamento do organismo, atuando na regulação de temperatura, metabolismo, circulação sanguínea, transportando nutrientes e ajudando na sua absorção.
Começando pela água da torneira tratada, aquela que chega na sua casa através dos encanamentos da estação de tratamento mais próxima. Como característica, ela passa por processos confiáveis de filtragem e adição de cloro e flúor – eliminando impurezas e matando microorganismos. Ela é própria para o consumo humano!
Neste caso, o cuidado está nas caixas d’água, que quando não estão em dia com a limpeza podem contaminá-la. Por isso a dica é manutenção periódica nos reservatórios e, em caso de dúvida, ferver a água antes de ingerir.
Já a água mineral é aquela que você encontra nas garrafinhas e galões. Ela passa por um controle mais rígido, e se você souber ler o rótulo conforme suas necessidades (como a quantidade de elementos específicos ou o PH), é muito segura. Como o nome já diz, conta por diversos minerais em sua composição, que variam de acordo com a fonte.
Outro ponto a ser observado quando do consumo de água de garrafinhas é a exposição do sol pela qual o recipiente passou. O processo de ser aquecido com luz solar (como no transporte ou se ficou dentro do carro durante a tarde) favorece a liberação de bisfenol A. Para evitar isso, seguem duas sugestões: priorizar águas de fontes próximas ao local onde você fez a compra e priorizar garrafas de vidro.
Uma realidade nos lares e escritórios são os filtros, purificadores e garrafões de água. A princípio, seu uso é incentivado e liberado! Mas vale o cuidado com o tempo que água está parada – casos em que fica turva ou cria limo, por exemplo, chamam a atenção – e higienização, tanto do filtro como dos suportes.
Para saber–> No Brasil, o órgão que estabelece critérios de qualidade da água para o consumo é o Ministério da Saúde. Além de inodora, insípida e incolor, são analisados os metais pesados e outras substâncias que podem ser prejudiciais à saúde.